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domingo, 30 de outubro de 2011

Pastoreando Crianças


“Daqui a 100 anos não importará o tipo de carro dirigi ,o tipo de casa que morei, quanto tinha depositado no banco”,


nem que roupa vesti. Mas o mundo pode ser um pouco melhor porque fui importante na vida de uma criança”

(Autor desconhecido)



Entendemos que as bases para um ministério com crianças segundo o coração de Deus devem estar em: Evangelismo e Pastoreio. Ou seja, alcançar vidas para Jesus desde a infância, não deixando satanás chegar primeiro. Resgatá-las da morte eterna, e apascentar os cordeiros de Jesus que fazem parte do seu corpo, a Igreja de Cristo. É o rebanho de Deus que precisa ser: amado, reconhecido, alimentado e guiado.

Para pastorear uma criança,é necessário primeiramente ganhá-la para Cristo,assim como está escrito em Marcos 16.15 “Ide por todo mundo e pregai o evangelho a todos“.

Devemos estar atentos quanto á salvação das crianças, pois não é vontade do nosso Pai que estás no Céu que nenhum deste pequenino se perca (Mateus 18.14), após fazer com que a criança caminha em direção á Cristo, precisamos dá a ela o leite genuíno, que é a palavra de Deus e Apascenta-la.



As crianças precisam de alguém que seja muito mais que um transmissor de conteúdos bíblicos todos os domingos. Muito mais que professores. Precisam de pessoas que tenham um coração pastoral. Deus está convocando professores chamados e ungidos por Ele capacitados e treinados pela Igreja para ministrar na vida das crianças.



Apascentar significa: Doutrinar, ensinar, guiar, pastorear, recrear, deleitar, entreter, nutrir, alimentar, sustentar.Jesus nos mandou que fizéssemos tudo isso com os seus cordeirinhos (João 21.15)

Lidar com crianças é um privilégio muito grande,pois as crianças são humildes e sinceras e é por isso que Cristo manda que sejamos como as crianças para herdar o reino de Deus (Mateus 18.2,3 e4), sendo assim são fáceis de conduzi-las á Cristo.



O que é Pastorear?



Pastoreio significa guardar, guiar. Logo, um pastor deve guiar seu rebanho para lugares seguros,dar-lhe alimento,abrigo e proteção dos males que podem lhe causar.

Muitos professores estão confundindo pastorear em dá aulas.Pensam que pelo fato de estarem com as crianças na classe e nos cultos está bom...

O fato real é que muitos não sabem ao menos o que é pastorar uma criança ou como fazê-lo.

Você já se perguntou porque somos comparados ás ovelhas?As ovelhas são animais dóceis e frágeis que necessitam de cuidados especiais.São animais eu podem se perder facilmente, e assim se ferirem ( Is 53.7/Jr 11.19/Mq 5.8/ Mt 10.16/ Nm 27.17/Mt 9.36



Leiamos alguns versículos do Salmo 23 e assim poderemos entender o que é ser um bom pastor, pois Jesus é nosso Bom Pastor, e a bíblia diz que devemos buscar ser imitadores de Cristo.

Você tem buscado ser um Bom Pastor como Cristo é nosso Pastor?Preste muita atenção:



O Senhor é meu pastor: O bom pastor é imitador de Cristo

Nada me faltará: Isso é preocupação; o bom pastor quer o melhora para sua ovelha.

Deitar me faz em verdes pastos: Isso é segurança;o bom pastor quer ver sua ovelha segura,longe do perigo.

Guia-me mansamente a águas tranqüilas: Isso é cuidado; o bom pastor preocupa-se em dar boa alimentação ás suas ovelhas, dá boa água, ou seja sacia a sede da ovelha.

Refrigera minha alma: O bom pastor tenta aliviar a angústia e a tristeza da alma, através de oração e apascento.

Guia-me pelas veredas da justiça: O bom pastor tem cuidado de guiar suas ovelhas em bons caminhos, no caminho certo.

Por amor de seu nome: O bom pastor faz tudo por amor a Deus, nunca espera algo em troca.

Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte: O verdadeiro pastor está em todos os momentos com suas ovelhas: nos momentos de alegria e dor

Eu não temeria mal algum... Porque tu estás comigo:Isso é certeza que pode contar sempre com o bom pastor

A tua vara e o teu cajado me consolam: A correção também faz parte do pastoreio, mas correção com amor e sabedoria.

Unge a minha cabeça com óleo: Isso é consagração; o bom pastor nunca deixa de consagrar sua ovelha a Deus.

E o meu cálice transborda: Isto é abundância, quando o pastor ora por suas ovelhas, ela tornam-se abençoadas, e a abundância reina em sua vida.

Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida: O bom pastor ministra bênçãos na vida da ovelha, e as bênçãos as seguem.

E eu habitarei na casa do Senhor: Quando a ovelha é bem pastoreada, ela não quer sair da proteção do seu pastor, porque ela se sente protegida.

Por longos dias: A ovelha bem pastoreada, bem instruída jamais sairá dos caminhos do Senhor.





Como Pastorear?

Pastorear é algo muito mais além do que as quatro paredes da sua igreja...Pastorear é andar á frente do seu rebanho,e não atrás. É cuidar,orientar,apoiar,ouvir , relacionar-se com elas com interesse real.É encoraja-las seja através da palavra certa, de forma certa, no momento certo, seja pôr meio de atitudes que as façam valorizadas.É acompanha-las, de tal maneira, que as vejamos transformadas, mente e coração.

Porque "transformar" é mudança interior. É educar de modo a que a comunicação do conhecimento bíblico faça com que as verdades se tornem vivas para cada criança e as envolva com a Bíblia.



Quando pastorear as crianças?



É necessário e muito importante conhecer as características das crianças e entender as situações

que influenciam seu desenvolvimento integral.

Já desde a gestação, e nos primeiros anos da vida, a criança experimenta, associa a mãe , ao pai, às pessoas com as quais convive e ao ambiente , as mais variadas sensações

- proteção ou abandono

- bem querer ou mal querer

- ser mais uma ou ser única e esperada, faz o registro afetivo em si de todo o clima familiar.

O período de 0 a 6 anos é muito importante. Nesta a criança ainda não é capaz de alto-condução e então é o/a adulto/a que estabelece as normas de comportamento para elas.Sabemos que há uma relação do desenvolvimento humano com a fé. Esta relação começa nos

primeiros anos da vida, quando a criança interage com seus pais ou responsáveis. A fé se desenvolve como uma espiral, com forte resultados das situações vivenciadas pelas crianças nas relações com as pessoas e ambiente em que vivem.A integração no universo é um permanente processo evolutivo, uma constante auto-elaboração e necessidade que se renova a cada manhã e que se torna mais aguda em determinadas faixas de idade de nossa existência (criança, adolescente, idoso/a).

As crianças de 6 a 9 anos começam a responder por elas mesmas, têm a capacidade maravilharem-se, são afetiva e têm muita sensibilidade.

Dos 9 a 12 anos ocorrem muitas mudanças. Despertam para a criatividade, surge os "grupos".



Como pastorear o coração da criança:



A espera do nascimento:

A pastoral começa com o pai, a mãe e toda a igreja. Encontrar tempo para conversar sobre o nascimento da criança ela vai se localizar na

família - primogênita, caçula, seus irmãos, suas irmãs e avós...

Falar sobre batismo. A importância da nossa herança de fé.

O nascimento: Manifestar a alegria da chegada da criança - (um cartão, uma flor, um livro).

A visita pastoral é esperada pela família com grande espectativa.

O anúncio na igreja - bonito cartaz , painel - Acolhida e apresentação da criança no primeiro dia que ela for a igreja.



Apresentação da criança na igreja

É muito importante a presença e a oração da ministra de crianças durante a apresentação da criança na igreja, Depois de você ministrar junto á mãe durante toda gestação, chegou a hora de ajudá-la com a educação religiosa.E isso inclui com as boas vindas do bebê á classe do berçário da igreja.

Você pode confeccionar um certificado de apresentação, ou organizar um culto do bebê.

" O pastor/a precisa trabalhar o culto, tornando inclusivo às crianças."



O aniversário:

É o dia especial de cada uma criança. É importante ter a relação de todas as

crianças com a data de nascimento. Quando for telefonar, saiba quantos anos ela estão fazendo. Criança gosta que saibam sua idade certaÉ importante demonstrar interesse pastoral para as crianças com respeito a seus estudos . Orar com elas no início do ano letivo, conhecer suas dificuldades e descobrir como incentiva-las. Organizar encontros para conversar com as crianças sobre suas escolas. É possível entender muito mais as crianças a partir dessas experiências conjuntas. Outras atividades muito interessantes são com relação as ferias. Pode-se organizar encontros para ver filme, comer pipoca e criar atividades de jogos, teatro, música e tantas outras. Sem saudosismo mas ainda tem "sabor" organizar pick-nick..



A escola:

A educação cristã acontece em todos os espaços da igreja , tanto nos espaços físicos quanto nos "espaços" de convivência. A escola deve ser um lugar de muita experiênciaboa para as crianças de todas as idades.

As crianças pequenas até quatro anos aprenderão nossas atitudes e valores.

Os/as adultos/as que amam e cuidam da criança transmitem, por meio de seus atos que Deus é

amor e que ele ama e cuida de seus filhos e filhas. As várias atividades que visam o desenvolvimento total da criança ajudam a construir o alto conceito : "Sou amado/a. Tenho capacidade de crescer, amar, participar e contribuir para um mundo melhor". Os frutos do espirito - amor, alegria, paz, paciência, bondade, humildade, fidelidade, domínio próprio - são características que devem fazer parte de nossa vida se vamos compartilhar nossa fé com as crianças.

O pastor/a deve visitar as classes das crianças incentiva-las, elogia-las, contar histórias e outras

atitudes muito importantes.

Dar especial atenção as fazes da participação na escola dominical.

Estabelecer os ritos de passagem - do berçário para o jardim e assim por diante. Explicar para as crianças, conversar, deixar que elas falem de seus sentimentos. Oferecer um legado que marque este momento de passagem.



O culto:



Momento difícil na vida da criança:

Esses momentos incluem a morte de um parente, dificuldade na escola, problemas com relacionamento, etc. Este é o melhor momento para o pastor de crianças atuar, pois é neste momento que a criança está mais necessitada. Mais vale lembrar que se você só consegue se aproximar da criança nestes momentos quando você já obtém uma comunhão com a criança.



Porque pastorear?



Assim como nós, as crianças acarretam necessidades na vida dela, e você como um pastor deve conhecer muito sem essas necessidades. Você precisa saber lidar com os problemas de cada criança. Não pense que ela não tem problemas, cada um tem o problema de acordo com seu mundo,para a criança o fato de não poder comprar um brinquedo caro que elas não podem ter mas que muitos amiguinhos tem já é um problemão.



Problemas existentes na vida da criança:



1. Um novo irmão

2. Morte de alguém especial

3. Mudança de casa ou escola

4. Separação dos pais

5 .Oração não respondida

6. Inferioridade e agressividade

7.Medo

8.Influência da mídia

9. Violência sexual

10. Abandono,adoção





Qualidades de um Bom Pastor



ü Preocupa-se com suas ovelhas

ü Mostra interesse de um modo geral com a vida da criança,

ü Procura saber da família,endereço,e etc a fim de fazer visitas

ü Ora por suas ovelhas

ü Vê o pastoreio como ministério,e não como “cargo”

ü Preocupa-se com as feridas espirituais da ovelha

ü Vive segundo o coração de Deus

ü Dá bons conselhos sob direção de Deus e ser exemplo

ü Recebe as ovelhas com amor

ü Conhece bem as ovelhas ,e as ovelhas conhecem sua voz.

ü Ama o ministério,ama as ovelhas e nunca procura status.

ü Esta presente nos momentos importantes de sua vida;

ü Compartilhar e orientar a família;

ü Faz da criança discípulo de Jesus;

ü Ora diariamente pelos alunos e o departamento;

ü Ter tempo para aconselhamento aos alunos que estão precisando;

ü Mostrar interesse telefonando e visitando os ausentes;

ü Cuidar da criança nas áreas física, mental, social e espiritual;

ü Ser o bom exemplo que as crianças imaginam que você seja;

ü Mantem uma boa comunicação sempre;

ü Estimular bons relacionamentos



Qualidades de um Pastor Infiel



ü Não se preocupa com suas ovelhas

ü Nunca percebe aquela que está faltando

ü Nunca visita as ovelhas,ao menos aquelas que “lhe convém”

ü Acha que é ’o líder “, ou seja ,não precisa nunca servir”.

ü Deixa suas ovelhas com feridas espirituais

ü Nunca sabe o nome da ovelha, nem conhece a família.

ü Difama e calunia as ovelhas que lhe oferecem ajuda.

ü Tem vontade própria, não busca o querer de Deus.

ü Anda atrás do rebanho a fim de não se machucar,ou seja,pensa em si próprio.

ü Procura sempre se aparecer,e se auto-promover



Quais as necessidades da Criança?



Para se fazer um Bom Pastoreio, deve-se saber quais as necessidades dela:



1. Um Sentido de significado

2.Sentir segura

3.Ser aceita

4.Amar e ser amada

5.Receber elogios

6.Ser disciplinada

7.Conhecer,receber e andar com Deus (Ser Pastoreada)

O Papel do Pastor no Ministério Infantil






Qual o Problema central a se abordar num tema como esse?




Certamente o problema não está no PAPEL. Acredito que o problema a ser abordado aqui é bem mais abrangente.



Muitas vezes em se tratando de ministério infantil, o problema está no pastor e nele também podem estar as soluções para os desafios deste ministério.



Vale dizer logo de início que ministério Infantil é coisa Séria.



E para falar de um ministério sério como esse nada melhor do que falar de alguém que levou as crianças a sério: JESUS.



É neste texto de

Marcos 10 de 13 a 16 que vamos tirar importantes lições sobre como Jesus nos mostra a seriedade no trato com as crianças.



William Barclay diz que só compreenderemos a beleza desta passagem quando observamos quando esse fato aconteceu.



Jesus estava indo para Jerusalém. Ele marchava para a cruz. Foi nessa caminhada dramática, dolorosa, que ele encontrou tempo em sua agenda e espaço em seu coração para acolher as crianças, orar por elas e abençoá-las.



A primeira lição deixada por Jesus aqui é que devemos DEDICAR UM TEMPO PRECIOSO DO NOSSO MINISTÉRIO PARA AS CRIANÇAS.



Em muitas igrejas e ministérios as crianças são deixadas em segundo plano. A igreja investe em missionários, seminaristas, músicos, mas não em líderes e professores para o ministério infantil e também não há critério algum para escolha daquelas pessoas que estarão pastoreando o coração de nossas crianças.



Como primeira direção para esta reflexão entendemos que o pastor e ou líder do ministério infantil precisa ser como Jesus foi:



1. UM INCENTIVADOR DOS QUE TRAZEM AS CRIANÇAS A JESUS – (10.13)



As crianças não vieram; elas foram trazidas. Algumas delas eram crianças de colo, outras vieram andando, mas todas foram trazidas. Devemos ser facilitadores e não obstáculo para as crianças virem a Cristo.



Os pais ou mesmo parentes reconheceram a necessidade de trazer as crianças a Cristo. Eles não as consideram insignificantes nem acharam que elas pudessem ficar longe de Cristo. Esses pais olharam para seus filhos como bênção e não como fardo, como herança de Deus e não como um problema (Sl 127.3). Aqueles que trazem as crianças a Cristo reconhecem que elas precisam de Jesus. Era costume naquela época, os pais trazerem seus filhos aos rabis para que eles orassem por eles. A palavra grega paidia referia-se a fase da primeira infância até ao período da pré-adolescência. Lucas usa brephos (Lc 18.15), que a princípio significa bebê, depois também criança pequena, mas nos versos 16 e 17 também tem duas vezes paidion.



As crianças podem e devem ser trazidas a Cristo. Na cultura grega e judaica as crianças não recebiam o valor devido, mas no Reino de Deus elas não apenas são acolhidas, mas também são tratadas como modelo para os demais que querem entrar.



Adolf Pohl corretamente interpreta o ensino de Jesus, quando afirma:

Não deixe as crianças esperar; não hesite em trazê-las para as mãos de Jesus, não conte com “mais tarde”: mais tarde, quando você for maior, quando entender mais a Bíblia, quando for batizado, etc. As crianças podem ser trazidas com muita confiança no poder salvador de Jesus. O reinado de Deus rompe a barreira da idade assim como a barreira sexual (o evangelho para mulheres), da profissão (para cobradores de impostos), do corpo (para doentes), da vontade pessoal (para endemoninhado) e da nacionalidade (para gentios). Portanto, também as crianças podem ser trazidas dos seus cantos para que Jesus as abençoe. (Evangelho de Marcos. 1998: p. 297.)

O pastor e ou líder do ministério infantil precisa ser como Jesus foi:



2. UM REMOVEDOR DE OBSTÁCULOS QUE IMPEDEM AS CRIANÇAS DE VIREM A CRISTO – (10.13)



Alguém perguntou a Gandi, o líder espiritual da Índia: “Qual é o maior impedimento para o Cristianismo na Índia?” Ele respondeu: “Os cristãos”.



Os discípulos de Cristo mais uma vez demonstram dureza de coração e falta de visão. Em vez de serem facilitadores, tornaram-se obstáculos para as crianças virem a Cristo. Eles não achavam que as crianças fossem importantes, mesmo depois de Jesus ter ensinado claramente sobre isso (Marcos 9.36,37).



Os discípulos não compreenderam a missão de Jesus, a missão deles e nem a natureza do Reino de Deus.



Os discípulos repreendiam aqueles que traziam as crianças por acharem que Jesus não devia ser incomodado por questões irrelevantes. O verbo grego usado pelos discípulos indica que eles continuaram repreendendo enquanto as pessoas traziam seus filhos.



Eles agiam com preconceito. Podemos impedir as pessoas de trazerem as crianças a Cristo por comodismo, por negligência, ou por alguma falsa compreensão espiritual, vejamos:



a) Achar que as crianças não são importantes;

b) Pensar que elas não precisam da Salvação;

c) Achar que pessoas “importantes”, tem coisa mais importante do que as crianças para considerar.



Isso é uma falsa compreensão do papel e da importância do Ministério infantil.



Para desenvolver um bom ministério infantil é preciso dedicar tempo às crianças. Lembre-se: Ministério Infantil é coisa Séria. E digo mais, Ministério infantil não é circo.



Por fim, qual seria o real papel do pastor no ministério infantil?



3. O PAPEL PRINCIPAL DE UM PASTOR É ABENÇOAR AS CRIANÇAS – (10.16)



Ninguém mais do que Jesus abençoou as crianças. Jesus demonstra amor, cuidado e atenção especial com todos aqueles que eram marginalizados na sociedade. Ele dava valor aos leprosos, aos enfermos, aos publicanos, às prostitutas, aos gentios e agora, às crianças.



O “porquê” desse modo de agir de Jesus? Certamente ele conhecia a fundo as necessidades das crianças. Jesus sabia que...



Uma criança precisa de amor.

Uma criança precisa se sentir segura.

Uma criança precisa se sentir aceita.

Uma criança precisa de disciplina.

Uma criança precisa do reconhecimento do seu valor.



Jesus procurou atender essas necessidades básicas da criança.



Este exemplo deixado por Jesus no serve de encorajamento. O encorajamento era para os pais das crianças e para as próprias crianças, embora a palavra tenha sido dirigida aos discípulos: “Deixar vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus” (10.14). Jesus manda abrir o caminho de acesso a ele para que as crianças possam vir. Encontramos uma grande verdade enfatizada aqui: A afeição de Jesus às crianças – (10.14)



Não é a primeira vez que Jesus demonstra amor às crianças. Ele diz que quem recebe uma criança em seu nome é o mesmo que receber a ele próprio (Mc. 9.36,37).

Jesus afirma, por outro lado, que fazer uma criança tropeçar é uma atitude gravíssima (Mc. 9.42).

Agora, Jesus acolhe as crianças, toma-as em seus braços, ora por elas, impõe as mãos sobre elas e as abençoa (10.16).



Podemos ver neste episódio claramente a indignação de Jesus – (10.14).



Jesus se indignou quando viu que os discípulos afastaram as pessoas em vez de introduzi-las a ele. A palavra grega AGANAKTEO sugere uma forte emoção. Este é o único lugar nos evangelhos onde Jesus dirige sua indignação aos discípulos, exatamente quando eles demonstram preconceito com as crianças.



Jesus já ficara indignado com seus inimigos, mas agora fica indignado com os discípulos. É a única vez que o desgosto de Jesus se direciona aos próprios discípulos, quando se tornam estorvo em vez de bênção, quando eles levantam muros em vez de construir pontes.



A indignação de Jesus aconteceu concomitantemente com o seu amor. A razão pela qual ele se indignou com os seus discípulos foi o seu amor profundo e compassivo para com os pequeninos, e todos os que os trouxeram.



Falamos para as crianças comportarem-se como os adultos, mas Jesus ensinou que os adultos devem imitar as crianças.



Jesus é enfático, quando afirma: “... porque dos tais é o reino de Deus” (10.14). Isso tem a ver com a natureza do reino de Deus.



Como abençoar as crianças????



Jesus não apenas acolhe as crianças e repreende os discípulos, mas faz outras coisas importantes:



Ele toma as crianças em seus braços. Com isso Jesus revela seu carinho, aceitação, valorização, proteção e cuidado com as crianças.



Ele impõe as mãos sobre as crianças. Os pais trouxeram as crianças para que Jesus as tocasse (Lc 18.15) e orasse por elas (Mt 19.13). Jesus em vez de concordar com os discípulos, mandando-as embora, chamou-as para junto de si (Lc 18.16) e impôs sobre elas as mãos. Jesus invocou as bênçãos espirituais sobre aquelas crianças. Jesus toma a primeira criança em seus braços e coloca a sua mão na cabeça do infante. Então, com ternura ele a abençoa por meio de uma oração valiosa ao Pai, para que seu favor seja derramado sobre ela. Ao terminar sua oração, ele devolve a criança para a pessoa que a havia trazido, pega a criança seguinte, e assim sucessivamente, até ter abençoado todas elas.



Para concluir, vale lembrar que receber o reino de Deus como uma pequena criança significa aceitá-lo com simplicidade e confiança genuína, bem como humildade despretensiosa. O reino de Deus é o domínio de Deus no coração e na vida do ser humano juntamente com todas as bênçãos que resultam desse domínio. Entrar no reino é ser salvo, é ter a vida eterna.



Nós estamos ajudando ou atrapalhando as crianças de virem a Cristo? Estamos recebendo o reino de Deus com a confiança sincera de uma criança?



Jesus, em vários momentos da Bíblia, valorizou e deu grande importância às crianças (Mt 18.1-5; Mc 10.14). Ele disse também (João 21.15) para Simão Pedro apascentar, instruir, doutrinar os seus cordeiros, ou seja, as crianças, já que cordeiro é o filho ainda novo da ovelha. Antes porém Jesus lhe perguntou: “Pedro você me ama?”.



Se você ama a Jesus e ama as crianças, certamente você amará o que você faz e o resultado do seu trabalho será o fruto do seu amor a Jesus.



Uma enfermeira fazia curativos em muitas feridas de um paciente. Alguém, impressionado, disse-lhe: "Nem por um milhão eu faria um trabalho desses". Ela após ter ouvido o que ele disse respondeu-lhe: "Eu também não, mas faço tudo por amor a Jesus, como se estivesse cuidando dele. Ele me amou, cuidou da minha dor, das minhas feridas. Estou retribuindo esse amor"

FREQUENTAR A IGREJA

Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima. Heb. 10:25.

Michael Faraday, grande cientista britânico que fez várias descobertas importantes no campo do magnetismo, era um cristão sincero que achava mais importante assistir aos cultos de sua igreja do que assistir a qualquer outra reunião. Em uma dessas "outras" reuniões, ele manteve o auditório boquiaberto com a demonstração das propriedades do ímã. Encerrou sua palestra com uma experiência tão inédita, fascinante e impressionante, que por algum tempo o salão reverberou com entusiásticos aplausos.



Quando as palmas diminuíram, o Príncipe de Gales se pôs em pé e propôs um brinde a Faraday, mas o grande homem não estava mais ali para recebê-lo. Finalmente, um dos assistentes de Faraday levantou-se e explicou que o físico havia saído para um culto de oração numa pequena igreja (uma congregação que não contava com mais de 20 membros), onde Faraday era ancião.



Que exemplo de assiduidade às reuniões de oração! Que testemunho em favor de Cristo!



Tem-se declarado que a saúde espiritual de uma igreja pode ser acuradamente avaliada com base na freqüência aos cultos de oração. Se isso é verdade, igrejas com pouca assistência estão às portas da morte espiritual, e outras que já desistiram completamente dessas reuniões podem ter morrido.



Que pode você fazer, que posso eu fazer para despertar os cristãos dessa letargia mortal? Que podemos nós fazer para consolidar "o resto que estava para morrer"? Apoc. 3:2.



Nosso verso para meditação sugere que o maior motivo para a fiel assistência aos cultos da igreja é o fato de que "o dia" da volta de Cristo "está agora mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite e vem chegando o dia". Rom. 13:11 e 12. Os sinais dos tempos nos confirmam isso!



Em vista da proximidade da volta de Cristo e da admoestação para que sejamos fiéis na freqüência à igreja, quão incoerente seria de nossa parte professar a crença no segundo advento enquanto nos descuidamos da assistência aos cultos!




sábado, 3 de setembro de 2011

“Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz;” (Efésios 6:15)

“Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz;” (Efésios 6:15)

Simbolismos :

• Nossos pés e nossos calçados são representantes do nosso caminhar e das nossas obras – Êx.30:19-21; 40:31);

• Vestes de honra incluíam sandálias de couro, possivelmente de animais marinhos (Ez.16:10; Ct.7:1; Lc.15:22);

• Descalçar alguém era símbolo de humilhação e vergonha (Dt.25:9,10; Is.20:2) – por isso em lugar santo devia-se tirar os calçados (Êx.3:5; Js.5:15; At.7:33);

• O ato de tirar voluntariamente as sandálias e dar a outro também validava a transferência de uma propriedade, era assim que se oficializava os negócios em Israel (Rt.4:7,8);

• De forma semelhante se exigia justiça - deitando-se aos pés do responsável (Rt.3:7-14);

• Tirar as sandálias também podia significar luto (Ez.24:17,23);

• Sandálias nos pés significavam prontidão, vigilância (Êx.12:11; Is.5:27). O soldado não desamarra sua sandália em tempo de guerra (Is.5:27) e não tira a farda nem para dormir, i.e., devemos estar sempre prontos a lutar, e com alvos e objetivos claros (cf. Lc.14:26-35);

• Calçados velhos podiam representar falta de cuidado, de fidelidade, de perseverança ou de transparência (Js.9:5,13);





1 – ESTABILIDADE : O calçado de guerra Romano possuía uma proteção de metal em forma de cravos localizados sob a sola, para que o guerreiro não escorregasse em combate. Os calçados eram ofensivos e defensivos e faziam parte dos despojos de guerra (2 Cr.28:15).

Assim como o calçado Romano de guerra o Evangelio pode ser usado ofensivamente ou defensivamente no mundo espiritual para realizarmos a vontade de Deus e assim como os cravos da sandália mantinham a estabilidade do soldado o Evangelio nos mantém firmes em nossa vida.

2 – CONHECIMENTO : No velho testamento Abraão não aceitou nem sequer a correia de uma sandália do rei de Sodoma, a fim de não haver legalidade entre eles - porque em tempos de guerra não podemos aceitar presentes do inimigo (Gn.14:23; 2 Rs.5:15-27; 6:8).

Precisamos conhecer a Palavra em sua totalidade de modo a não sermos enganados pelo inimigo que pode usar o conhecimento da Palavra para nos enganar e assim nos derrotar, lembrem que Jesus foi tentado por Satanás através da Palavra e usou a Palavra para se defender.

Deus disse que “sobre Edom atirará sua sandália” (Sl.60:8; 108:9), em sinal de o subjugar. Daí vem a imagem de que devemos colocar os nossos inimigo sob os nossos pés (Js.10:22-26; 2 Sm.22:39; 1 Rs.5:3; Sl.8:6; 47:3; 110:1; Zc.10:5; Mt.22:44; Mc.12:36; Lc.20:43; At.2:35; Rm.16:20; 1 Co.15:25-27 );



3 – MILAGRES : Outra circunstância similar é que, ao pousar os pés sobre as águas do Jordão, os sacerdotes que carregavam a arca da aliança teriam a corrente contida até que todo o povo atravessasse a seco por seu leito (Js.3:13; 4:18). Ao estarmos calçados no Evangelio da Paz Deus nos abre os caminhos, removendo os obstáculos de nossa vida e assim continuarmos a caminhada dentro de Sua vontade.

4 – DIREÇÃO : Paulo lembrou aos cristãos de Roma que não é o ‘Senhor das Hostes’ nem o ‘Senhor dos Exércitos’ que esmaga o inimigo, e sim o ‘Deus da paz’ (cf. Rm.16:20). É importante termos o cuidado de não permitirmos que nada roube a nossa paz, para que não sejamos roubados de tão grande proteção.

Os pés, no nível natural, estão ligados ao ato de caminhar, à direção, à orientação dada ao corpo (Sl.119:101), ao ato de estarmos prontos, vestidos, disponíveis. Isso tem a ver com a nossa intenção.

Portanto é o nosso calçado ( O Evangelio da Paz ) que deve nos dar a direção correta ( Vontade de Deus ) para que possamos direcionar a Armadura de Deus para o propósito correto, caso não estejamos adequadamente calçados corremos o risco de direcionar nossas armas espirituais para propósitos fora da vontade perfeita e agradável do Senhor. Lembro que nos quarenta anos de peregrinação no deserto, as sandálias dos israelitas não se gastaram (Dt.29:5; Ne.9:21).

5 - PROPÓSITO : Calçar tem a ver com unir, ajustar, atar, amarrar, assegurar. Como isso tem acontecido em nossos relacionamentos? Temos agido de forma a promover a paz, unir, atar, ou mais no sentido de separar, classificar, rotular, elitizar?



Assim é que podemos estar totalmente paramentados, mas marcharmos na direção errada, marcharmos por conta própria. Ou nem marcharmos. Desviar-nos dos verdadeiros propósitos do General.

Pés também falam do nosso caminho com o Senhor. Por isso para podermos ter paz, mesmo em meio à guerra o nosso testemunho - o que falamos, pensamos, agimos - deve demonstra a paz que temos em Deus.

O nosso caminhar deve ser baseado na palavra da reconciliação, que temos em Jesus (2 Co.5:19).

é necessário vigiarmos o tempo todo, enfrentarmos o inimigo com estabilidade, agilidade e a prontidão produzidas pelas boas novas.

Satanás tentará nos trazer à complacência, ao contentamento com a situação e ao amor ao conforto. Ezequiel 16 fala dos pecados de Sodoma, que refletem o amor à vida fácil (Ez.16:49). Com os pés calçados na preparação do Evangelho da paz não seremos enlaçado pelos pecados de Sodoma.



Isso é assim quando irmãos que diferem quanto a questões importantes estão em paz um com o outro, então são capazes de crescer juntos na compreensão da verdade. Além disso, nos é possível ter paz com todos os homens, pois somos ministros da reconciliação ao anunciarmos as boas novas (2 Co.5:18).



6 – REALIDADE : Muitos de nós gostamos de ostentar que propagamos o Evangelho e levamos a paz de Deus às pessoas mundo afora, porém esquecemos de observar e expôr a falsa “paz” que alimentamos dentro de nossas próprias casas.

Como somos dentro de nossas casas, com aqueles que convivem diariamente conosco? Se o Evangelho da paz não nos trouxe paz, porque queremos levá-lo aos outros lá fora? Falamos de paz, mas dentro de nossas casas não há paz. Quem você é dentro de casa? Não podemos calçar os calçados da paz fora e tamancos de ataque dentro de nossos lares.

Dentro de casa precisamos viver o Evangelho que pregamos. A paz é a nossa liberdade. Somos livres de contendas, temos paz interior apesar da presença constante do inimigo à nossa volta.



A prontidão para com o Evangelho da paz é o calçado da armadura de Deus (Ef.6:15 refere-se à condição de uma pessoa ou coisa de estar pronta ou preparada, prontidão, disposição; Êx.12:11; Is.5:27) e tem que ser a diretriz do nosso caminhar cristão, inclusive durante a guerra.

É o que faz os nossos pés “como os da corça”, capaz de andarmos por lugares altos (Hc.3:19). É um alerta para que não entremos em luta orientados por causas erradas.

Por isso é importante sabermos quando não lutar. A guerra só é ganha quando é autorizada e estamos submetidos ao Senhor. Qualquer outra batalha que Deus não nos ordenou lutar é morte certa. Seria um risco demasiadamente grande, pois, afinal, o nosso objetivo, como soldados de Cristo, é “satisfazer àquele que nos arregimentou”(2 Tm.2:4).

sábado, 27 de agosto de 2011

FRASES DO ESCUDO DA FÉ......

Você é má!


O meu escudo é de Deus, que salva os retos de coração. Salmos 7:10



Você é uma fracassada! Quanto tempo mais você vai esperar?!


A nossa alma espera no SENHOR; ele é o nosso auxílio e o nosso escudo. Salmos 33:20



Você não é filha! Você não é amada! Você é uma bandida!!!

Confia no SENHOR; ele é o seu auxílio e o seu escudo. Salmos 115:10



Você é mentirosa! Você é falsa! Você é língua preta! Você é escrava do mal!


Escudo é para os que caminham na sinceridade, Provérbios 2:7



Não falei que você ia cair de novo?! Não falei que você ia pecar de novo?

Porque o SENHOR é a nossa defesa, e o Santo de Israel o nosso Rei. Salmos 89:18



E vocês?! Com essa máscara de crente?! Tão achando que só porque tão estudando, vai mudar alguma coisa!!! Amanhã vocês vão cair de novo!!!

Deus é o meu rochedo, nele confiarei; o meu escudo, e a força da minha salvação, o meu alto retiro, e o meu refúgio. O meu Salvador, da violência me salvas. 2 Samuel 22:3

O ESCUDO DA FÉ

Primeira coisa = Existe dias maus. E a armadura não é a garantia que não vou sofrer, mas ela me prepara para a adversidade. Temos que estar atentos ao mover do Espírito Santo. O meu procedimento natural é uma arma espiritual. O reconciliar com meu irmão é um pisar na cabeça do diabo, muito mais do que eu ficar gritando, esbravejando (não que não seja necessário), mas a mudança de atitude e procedimento é que vai surtir o efeito correto.

Eu só vou vestir uma armadura quando tiver um procedimento correto.

ESCUDO: Meu justo (o que lembra você de justo = couraça) viverá pela fé. Fé sem obras é morta.

Meu escudo só funciona quando vivo uma vida de obras. E uma vida de obras é uma vida de fé.

O escudo da fé opera no espírito e não na alma (mente) ou corpo.

Viver uma vida de fé é a certeza das coisas que não vejo. Os dardos inflamados são as dúvidas, inseguranças, medos, etc. Temos que lembrar que o nosso coração e pensamento são inflamáveis, basta um olhar que não me cai bem, pronto – já é um prato cheio para satanás me encher de dardos inflamados.

Pessoal – Escudo não é o que eu acho e sim o que Deus fala = Isto é: ESCUDO.

O escudo não é eu não vou olhar a circunstancia, mas é olhar e dizer VOU VENCER, o gigante irá cair. Acreditar no Impossível igual uma criança, não tendo que ter limite. Viver uma vida de fé é motivo de vivermos em chacota, mas não tem problema, pois vou ver o milagre se realizar.



É realmente difícil lutar com algo que não podemos ver ou tocar, mas esse é o desafio: CRER MESMO SEM VER.

“Lembre-se que a nossa luta não é contra carne ou sangue, mas contra principados e potestades, contra as forças espirituais da maldade e elas atuam nas regiões celestes” (Efésios 6:13) Então nossas armas também devem ser espirituais.

A fé opera no espírito. O “eu creio” é mais forte do que eu sinto. Eu não preciso crer nas coisas que estou vendo, eu preciso crer nas coisas que não estou vendo, coisas sobrenaturais de dimensão do espírito.

Uma das piores setas e dardos do maligno é lançar o sentimento de vítima em nós, é o sentimento de injustiça, por isto nesta hora temos que tomar possa da nossa tão querida couraça da justiça, para nos mantermos firmes, certos que Ele se levantara por nos e fará a justiça e nos manteremos inabaláveis na fé.

Pois a injustiça nos leva a vingança este é um dos dardos prediletos de satanás.



Confie na justiça do Senhor! Ele é JUSTO! FIEL! Ele não tarda nem falha! A vingança (justiça) pertence ao Senhor!

Você precisa aprender MAIS naquilo que Deus te diz, do que nas setas (dardos) do diabo. Porque Jesus não se deixou levar pelo desejo de vingança? Porque Ele sabia que a vingança (justiça) pertence ao Senhor!



Pra encerrar incentivamos vocês a não só se vestirem dos procedimentos que já vimos (couraça da justiça e cinto da verdade, como também o escudo da FÉ temos certeza que há nosso dia a dia ficara mais leve.

sábado, 20 de agosto de 2011

PELEGRINO ARMADURA DE DEUS.....



ARMADURA DE DEUS



GRATIDÃO !! RETORNO 1 º AMOR ........



“Contra você, porém, tenho isto: você abandonou o seu primeiro amor.Lembre-se de onde caiu! Arrependa-se e pratique as obras que praticava no princípio”Ap. 2. 4 – 5

Lembra de quando você se converteu? Lembra do sentimento que sempre tão puro te levava a querer ser a cada dia mais um cristão melhor? Talvez você já tenha nascido em uma família cristã, mas você teve um dia em sua vida onde ocorreu um encontro genuíno seu com Deus, independente da sua família sempre ter te levado à igreja…
Como são doces os dias de primeiro amor! Como sentimos saudade desses dias ao relembrarmos o início da nossa caminhada… Talvez no início a nossa fé fosse mais pura, pois acreditávamos muito mais no amor de Deus por nós, buscávamos a face e não as mãos do Senhor, criamos que éramos salvos pela graça mediante a fé em Cristo e isso nos bastava…
O que aconteceu para que nós mudássemos tanto? Talvez agora, depois de anos de igreja nossa fé tenha se deixado contaminar por impurezas de teologias que nos afastam de Deus, nos tornamos duvidosos do amor de Deus por nós ou por nossos irmãos, ou até mesmo acreditando que temos que fazer algo para que não ‘percamos’ a salvação (como se isso realmente fosse possível).
Se há algo que precisamos mudar em nossas igrejas urgentemente, é essa nossa mania de afastar as pessoas do primeiro amor, de querer ‘abrir os olhos’ dos novos crentes, pois de olhos fechados vemos o que Deus está fazendo em nós e é no primeiro amor que sonhamos os sonhos de Deus pra nós muito mais do que em qualquer outra época da nossa caminhada cristã.
É possível que alguém passe a vida inteira no primeiro amor, entretanto, isso é improvável, pois são muitas coisas que nos afastam de tal: O dia a dia, as pessoas que convivem conosco e que nem sempre são bençãos para nós, os problemas inevitáveis da vida… Mas, o que podemos fazer é manter aquecida a chama que nos liga a esse primeiro amor e alimentarmos o nosso amor por Deus a cada novo dia…
Talvez nessa onda de estar sempre pedindo algo para Deus, temos esquecido de agradecer aquilo que Ele faz por nós mesmo antes de pedirmos, por vezes não nos damos conta da bondade de Deus revelada a nós a cada instante de nossa efêmera existência na Terra.Você consegue pensar em todos os motivos de gratidão à Deus em sua vida?
Se fossemos mais gratos por todas as bençãos que Deus já nos deu e continua a nos dar viveríamos em um eterno primeiro amor, pois a cada instante perceberíamos o amor de Deus por nós e em cada detalhe da nossa vida estaríamos notando o cuidado divino para conosco.
O que nos leva ao primeiro amor é uma descoberta, ao descobrir o amor de Deus por nós e o significado da Cruz de Cristo somos inundados por um amor que não se contenta apenas em ficar dentro do nosso peito, mas que precisa se tornar tátil, precisa ser materializado em boas obras, em ações de amor e gratidão…
Mas o que fazer quando o primeiro amor passa? Será que nunca mais sentiremos aquele amor que nos movia para mais perto de Deus? Meus irmãos em Cristo, quando o primeiro amor passa podemos escolher entre dois caminhos (e por algum motivo eu sempre acreditei que a vida Cristã fosse uma eterna decisão entre dois caminhos) o primeiro se resume em aceitar um final para esse amor, o segundo se resume em recomeçar na busca de uma nova descoberta que irá gerar em nós (se me permitem dizer) um segundo ‘primeiro amor’.
Pense comigo se a descoberta do amor de Deus por nós e a consequência do primeiro amor devido a essa descoberta não é uma atitude de gratidão? Podemos dizer que muitos são os motivos pelos quais servimos a Deus, todavia o sentimento de amor e gratidão são os que mais se destacam…
Esse é o caminho de volta ao primeiro amor: Gratidão. E é algo que tem faltado em muitas igrejas, ter gratidão para com Deus, para com as pessoas e para com tudo o que acontece na nossa vida nos leva para mais perto do nosso Criador.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

CRENTE SECRETO

TEMPO DE COLHER


Ao nascer, recebemos talentos. Nosso tamanho, nossas características físicas e nossos traços mentais básicos já estavam formados quando nascemos. A única coisa pela qual podemos reivindicar crédito é por tê-los desenvolvido. Se mais tarde nossos talentos forem retirados, ainda teremos valor. Temos valor exatamente porque existimos. Todo ser humano, do mais ignorante ao gênio mais notável, tem valor porque Deus nos deu a vida. Se certa vez tivemos talentos ou habilidades e agora não os temos mais, é irrelevante. Tudo que se exige de nós é que façamos o melhor possível.

Não há vencedores na vida. Somos todos perdedores. Nenhum médico jamais salvou um paciente por mais de 120 anos. Em última análise, todos perdemos. Nossa aptidão física declina, bem como nossas capacidades mentais, mas e daí? Toda idade tem sua beleza e suas alegrias. Podemos apreciar e amar a vida simplesmente porque estamos vivos.
Sucot nos ensina que há alegria na vida justamente porque estamos vivos e onde se encontra a fonte da verdadeira alegria: dentro de nós, na maneira pela qual encaramos nossa existência.

Nada na vida pode destruir nossa alegria de viver. Há um tempo certo para semear e outro tempo certo de colher. Cada idade tem suas alegrias e compensações, e há épocas para tudo. Apenas temos de enxergá-las e apreciá-las aproveitando cada momento, na hora certa. Lembremo-nos disso, e sejamos felizes